quarta-feira, 29 de junho de 2016

Birras

Quando parece que já sabemos “tutear” as birras, aparece sempre uma que nos leva as forças todas. Foi assim num dia da semana passada, repetiu-se hoje. 

Elas surgem quando menos esperamos e por vezes não conseguimos detetar qual foi o reagente que deu origem a tamanha explosão. Se há alturas que um abrir de olhos e fazer cara de má é suficiente, há outras em que nem uma palmada consegue controlar. Se há momentos em que um miminho grande e um “Vamos respirar fundo e contar até dez” resultam na perfeição, há outros em que o resultado dessa estratégia se traduz num processo de raiva ainda maior. No fundo a solução passa sempre por desdramatizar e pensar que existem coisas piores e que as birras (felizmente) são passageiras, ainda que existam horas que parecem dias.

O motivo hoje não duvido que fosse o sono que tinhas, mas traduziu-se em:
- Mãe quero levar aquela camisola rosa de capuz!! Quero!! – enquanto as lágrimas escorriam pela cara. 
Importa referir que querias uma camisola de pelo polar e além de ser verão estão cerca de 40 graus durante o dia. 

Traduziu-se na birra matinal mais famosa: 
- Mãaaeeeee não tiras o pijamaaaaa! Vai-te vestir!! Vai-te vestir! Para brincar comigo! – e toca de aparecer com as mãozinhas no ar pronta a bater na mãe. 

Traduziu-se no já célebre:
- Não quero o pai!

E traduziu-se ainda no facto de não quereres calçar nada a não ser os sapatos novos que comprámos ontem para levares ao batizado do Francisco.

E é difícil de negociar, é difícil de te mostrar que o castigo que te vou dar esta noite pode ser alargado para uma semana… afinal que noção tens tu, do que significa uma semana? Ou melhor que noção tens tu das consequências da tua birra esta noite. O que te interessa sempre é o momento a curto prazo. O que tu queres agora. OS castigos não tem efeitos antes de os darmos, mas sim nos momentos ou dias que se seguem.
Quando te acalmas, entendes quase sempre que passaste dos limites, “cresces uns anos” e falas connosco de outra forma, muitas vezes a tentar explicar o que aconteceu. Hoje pediste que o pai te desse colo até à escola e disseste sem falar à bebé: “Sabes pai, eu só queria levar estes sapatos porque são brilhantes e eu tenho mesmo que mostrar à Margarida”.

Teni

Apresento-vos o Teni:























Este Ken era meu, ofereceu-me o tio Manel. Gostas muito de brincar com ele no banho e apesar de falares corretamente, o Ken foi sempre o "Teni" e até nós já nem hesitamos em chamá-lo dessa forma.




segunda-feira, 27 de junho de 2016

Baby girl? Baby boy?

É escusado, não te queres revelar até ao dia oficial da ecografia morfológica. Já estou a começar a ficar preocupada que sejas teimoso(a) como a tua mana. Ontem fomos experimentar a experiência gratuita de uma eco 4d no Fórum Montijo, que afinal não era mais do que aquilo que já vemos/temos habitualmente quando visitamos a Clínica do Dr. Relvas. Apesar da curta duração e de não termos conseguido que te colocasses numa posição favorável para descobrirmos se és um menino ou uma menina, é sempre bom apreciar os teus movimentos, a forma como levaste a mãe à boca e de como nos parecia que estavas a chuchar no dedo. Não estavas agitado, como muitas vezes estás, mas estavas ativo.

Os pontapés que começaram a ser sentidos com mais intensidade há umas semanas atrás, agora são muito maiores e várias vezes por dia. E hoje pela primeira vez levei um daqueles pontapés (ou socos) bem grandes… e pensar que ainda só tens umas 300g e uns 25 cm.
Tenho passado bem, desde que os sacanas dos enjoos se foram embora, mas este “bem” nem se assemelha à primeira gravidez. Normalmente sinto-me cansada e não consigo fazer grandes esforços sem ter que me ir sentar ou deitar. Não me recordo como foi na altura com a Francisca, mas desde muito cedo que sinto contrações diariamente, na maior parte dos dias apenas uma ou duas. Noutros dias sinto mais contrações, mas todas elas em alturas diferentes do dia, o que me levam a crer que é apenas o corpo a preparar-se para o que aí vem. A natureza é fantástica e o corpo humano é mesmo mágico!

terça-feira, 14 de junho de 2016

Rapazolas (ou rapariguinha) estou feliz da vida por te poder sentir todos os dias finalmente e de saborear aqueles mini-pontapés. Estava mesmo ansiosa para que começasse esta fase. Na primeira gravidez creio que foi o momento em que senti que estava realmente grávida. Agora confesso que me sinto grávida todos os dias... tudo aquilo que eu não sentia há 3 anos e meio atrás, sinto agora: contrações, cansaço absurdo, sono, incómodo com o calor, hormonas aos saltos, falta de vontade de comer alguns alimentos (e até doces... Chocolates, imagine-se!!). Já sabia que não ia ter uma gravidez igual à primeira. O essencial é que em termos de saúde para mim e para ti, seja exatamente idêntica à gravidez da Kikinha. 

As pessoas comentam que desta vez é um rapaz. Quer dizer, existem dois grupos de pessoas: as que comentam que deve ser um menino só porque era giro; e um outro grupo que comenta que deve ser um rapaz porque a barriga agora tem formato XPTO e na da Francisca tinha um formato diferente (eu não me lembro como era a barriga, mas há quem tenha uma memória de elefante), ou porque a minha cara agora tem manchas, ou porque dantes eu era mais doces, agora é mais salgados. E eu não tenho pachorra para aturar estes comentários, nem adivinhações do teu sexo. Sacanas das hormonas que só me dão vontade de mandar toda a gente dar uma volta quando vem à baila as teorias do aspeto da mãe ou das tabelas chinesas para adivinhar o sexo do bebé. Também há pessoas “simpáticas” a acharem a minha cara mais feia, pelo que pode ser uma rapariga a “roubar a beleza à mãe.

Ainda falta quase um mês para saber. A Francisca chama-te mano, desde que sabe da tua existência, mas no último mês já diz que quer uma menina em vez de um menino. No fundo ela não tem qualquer preferência… ela quer um bebé, um(a) mano(a). Não há nenhum dia em que ela não tente falar contigo ou dar-te beijinhos através da barriga. Como mãe, não posso pedir uma imagem mais bonita que essa.
Rapazolas (ou rapariguinha) estou feliz da vida por te poder sentir todos os dias finalmente e de saborear aqueles mini-pontapés. Estava mesmo ansiosa para que começasse esta fase. Na primeira gravidez creio que foi o momento em que senti que estava realmente grávida. Agora confesso que me sinto grávida todos os dias... tudo aquilo que eu não sentia há 3 anos e meio atrás, sinto agora: contrações, cansaço absurdo, sono, incómodo com o calor, hormonas aos saltos, falta de vontade de comer alguns alimentos (e até doces... Chocolates, imagine-se!!). Já sabia que não ia ter uma gravidez igual à primeira. O essencial é que em termos de saúde para mim e para ti, seja exatamente idêntica à gravidez da Kikinha.


As pessoas comentam que desta vez é um rapaz. Quer dizer, existem dois grupos de pessoas: as que comentam que deve ser um menino só porque era giro; e um outro grupo que comenta que deve ser um rapaz porque a barriga agora tem formato XPTO e na da Francisca tinha um formato diferente (eu não me lembro como era a barriga, mas há quem tenha uma memória de elefante), ou porque a minha cara agora tem manchas, ou porque dantes eu era mais doces, agora é mais salgados. E eu não tenho pachorra para aturar estes comentários, nem adivinhações do teu sexo. Sacanas das hormonas que só me dão vontade de mandar toda a gente dar uma volta quando vem à baila as teorias do aspeto da mãe ou das tabelas chinesas para adivinhar o sexo do bebé. 
Também há pessoas “simpáticas” a acharem a minha cara mais feia, pelo que pode ser uma rapariga a “roubar a beleza à mãe.

Ainda falta quase um mês para saber. A Francisca chama-te mano, desde que sabe da tua existência, mas no último mês já diz que quer uma menina em vez de um menino. No fundo ela não tem qualquer preferência… ela quer um bebé, um(a) mano(a). Não há nenhum dia em que ela não tente falar contigo ou dar-te beijinhos através da barriga. Como mãe, não posso pedir uma imagem mais bonita que essa.