quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Onde está a minha BEBÉ?

O teu crescimento cognitivo continua a ter uma evolução exponencial e deixar de contar as novidades neste espaço acaba por pôr em causa algumas memórias que vão acabar por desaparecer. Se num dia dizes uma palavra de forma “abebezada”, passados dois ou três dias já a dizes como nós e eu nem tenho tempo de recordar como era engraçado ouvir-te a aprender a falar. Mas o teu crescimento tem sido assim… Enorme e rápido. Muito rápido. Entre os 18 e os 21 meses deixaste de ser um bebé para seres uma menina pequenina, ou uma bebé grande.

Tento ir para trás no tempo e escrever algumas poucas coisas que ficaram dos últimos dias, mas não deixam de ser poucas face à quantidade de mudanças no teu comportamento e linguagem. Onde está a minha bebé?

Continuas com uma enorme dependência da mamã quando estás em casa, fazendo com que o simples facto de ir à casa de banho seja uma tarefa quase impossível para mim. Sempre que chegamos a casa do infantário queres que eu esteja agarrada a ti a dar-te beijinhos e a fazer-te as vontades todas. E eu dou muitos beijinhos, muitos mesmo… mas também quero orientar a nossa casa para que nos sintamos confortáveis, mas parece-me impossível. Já basta o tempo que te estou a adormecer, que destrói qualquer tipo de planos que eu tenha para essa noite. Não me vale de nada ter planos para os dias úteis depois do trabalho. Antes do jantar o meu tempo é todo teu, após o jantar adormeço-te e durante esse tempo ou adormeço também ou fico com tanto sono, que o ir para o sofá dormitar é o único plano possível.

A cama nova

Depois de ter uma recém-nascida que me deixou dormir noites e noites de seguida, eis que me surge uma menina de 21 meses que só adormece com a mãe ao lado e que me chama 20 vezes durante a noite, desde que está na sua nova caminha. É claro que se me deitar ao teu lado, já não me voltas a chamar. Por ti dormíamos as duas juntas todos os dias. Tento lutar contra isso da forma que sei, mas ao mesmo tempo tento desvalorizar pois sempre que estás com os avós ou na escola adormeces sozinha na cama sem problemas. Além disso estar agarradinha a ti a pensar na vida é das coisas mais aprazíveis que existem. 

Que paz! Que prazer! Mas… onde está a minha bebé?

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Palhacinha

Se a tendência dos últimos fins-de-semana já era notar uma evolução fora do comum com a tua maneira de estar e de conversar, neste último ficámos rendidos à tua mudança de personalidade. Deixaste de ter vergonha com desconhecidos e passaste a agir tipo “palhacinho”, quero eu dizer fizeste questão de mostrar todas as tuas habilidades a quem se cruzou connosco no café e no aniversário ao qual fomos no passado sábado.

Como na última semana falaste várias vezes na Leonor, tinha a certeza que o programa de sábado – ir ao aniversário do Guilherme – iria ser fantástico para ti e não me enganei. Acordaste bem-disposta e durante a manhã cantaste várias vezes o “Parabéns a você”. Quando chegámos à casa da Amélia foste logo ter com o Guilherme e quiseste enchê-lo de beijinhos ao mesmo tempo que dizias inúmeras palavras que espantavam todos os que estavam na sala. E eu não estava nada à espera… Até há bem pouco tempo falavas apenas para as pessoas que conhecias bem e retraías-te com estranhos. Eu olhava orgulhosa para ti. E às vezes “puxava” ainda mais por ti. (Às vezes pensava que quando tivesse um filho não iria fazer este tipo de figurinhas, mas a vaidade às vezes consome-nos e tu estavas tão dotada no domingo a brincar e a falar que eu não me aguentei)

Depois querias brincar muito com o Francisco e o Guilherme e repetias à exaustão o nome dos dois: “Fanquiiiiico”, “Guilheeeeeeme” e eles pequenitos (O Gui com 1 ano e o Francisco com 15 meses) não te ligavam nenhuma, queriam era brincar como rapazinhos que são.

Ontem no café, com pouca assistência é certo, quiseste mais uma vez presentear-nos com as tuas “atuações” de danças e cantorias e de conversa, muita conversa. A avó diz que estou a provar um pouco do meu feitio em criança, mas parece-me que és ainda mais enérgica.

Esta manhã quando estavas no bacio nas tuas cantigas (inventadas a maioria, cantavas algo do tipo “Bom dia, bom dia pai, bom dia cócó, bom dia mãe, bom dia”.


A sério… não há palavras para descrever estas emoções. Estou de coração cheio minha Kikas.

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Kiki no seu melhor #2

Todos os fins-de-semana tiramos uma bola da máquina que está no restaurante do costume para te oferecer, este sábado o presente foi uma arma. Olhei com desdém para o objeto, não gosto de armas e muito menos acho piada a brincares com isto. Sorriste e disseste:

- Bomboio uuuuuhhhuuuuu! (Comboio)

Boa…

domingo, 1 de fevereiro de 2015

A propósito destas palavras.

Basta passar uma semana e já as dizes corretamente... atualmente já não existem "Bibós" nem "Kekas, nem "Chachas" :) mas sim "Bobi", "boneca" e "boacha".