Ontem passei o dia a pensar na Susi, mas como ia trocando mensagens com ela ia ficando descansada (e cada vez mais ansiosa).
Hoje estou num estado de lamechice tão grande, que me apetece fechar a porta do gabinete e chorar. Ainda não falei com a minha amiga. Sei que correu bem apenas. E este "apenas" é tudo. Porque no fundo eu só queria que corresse bem e que tanto a minha amiga como a pequenina Antónia estivessem bem.
Apetece-me muito abraçar a minha amiga. Apetece-me muito dizer-lhe que a bebé é linda, não porque é dela, não porque já estou apaixonada por ela, mas porque é mesmo linda. Apetece-me por a tarde de férias, agarrar no carro e ir até Vila Franca de Xira.
Espero que vocês tenham a sorte de ter pelo menos uma amiga assim na vossa vida. A minha Susi é especial. É sempre bem humorada, descontraída, descomplicada, nem sempre precisa de falar para comunicar comigo, qualquer trapinho lhe fica bem, não tem sotaque, mas e uma mulher do norte. E eu tive a sorte de trabalhar no mesmo cubículo que ela durante uns bons anos. E sei que ganhei anos de vida com todas as gargalhadas que dei junto a ela.
Diverti-me tanto quando fomos a Madrid e em todas as vezes que fomos a Sevilla.
A Susi já não vai ser a mesma, eu também já não sou a mesma... Passaram-se uns anos, não trabalhamos no mesmo local, chegamos a estar meses sem falarmos uma com a outra e agora para além disso temos mais uma coisa em comum, somos mães. E sei que a Susi vai perceber que este amor que cresce de dia para dia é o melhor que a vida tem. E sei que a Maria Antónia vai ser uma menina muito feliz e que vai crescer junto do sorriso bonito da mãe. Aquele sorriso que eu conheço tão bem.
Parabéns minha querida amiga Susete! Sê bem-vinda Maria Antónia!
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