A nossa ideia inicial era ir diretamente para o Hotel em Queens, deixar lá as malas e depois entregar o carro junto ao aeroporto de Newark regressando para New York já sem malas. No entanto, após alguma pesquisa decidimos que não valia a pena enfrentar duas vezes o trânsito de NYC, pagar portagens e correr o risco de não entregar o carro a tempo e resolvemos ser muito corajosos.
Francisquinha, já viste a sorte que tens? Os pais são completamente malucos e vão arriscar levar-te a ti, malas, sacos e casacos do aeroporto de Newark até Queens, enfrentando um AirTrain, alguns elevadores, um comboio, metros com mudança de linha, etc. ahn? o que me dizes a este nível de loucura?!
Saímos cedo de Pimmit Hills, despedimo-nos da Janet que estava à porta de casa. Parámos ainda numa estação de serviço no estado de Maryland para tomar um café e dar-te um iogurte e uma banana e seguimos em direção a Newark. Chegámos por volta das 15h30 à Rent-a-car e deixámos o nosso querido carro. Fomos até ao Terminal A do aeroporto comer uma sandes e depois organizámos as malas e malinhas e pedimos-te para ires sossegadinha no teu carrinho até NYC. O primeiro passo era apanhar o AirTrain até à plataforma de comboio que nos levava de Newark à Penn Station em Manhattan. A viagem de comboio durou cerca de 30m e para que estivesses calma levava o tablet com o Ruca na minha mão. Depois de estudar o mapa de metro, achámos que devíamos trocar duas vezes de linha até chegar à nossa estação Queensbridge. O metro de NYC é sem dúvida mais confuso do que aqueles que conhecíamos até à data, com os seus "uptown" e "downtown" e com estações com várias combinações de transportes (como a Penn Station) cujos sinais de elevador são extremamente confusos, especialmente para quem anda com um carrinho de bebé, dois trolleys e alguns sacos. Chegámos ao ponto de nem procurar pelo sinal de elevador e subir e descer escadas contigo dentro do carrinho. Somos loucos!
Chegámos ao Hotel por volta das 18h30 e ao abrir a porta do nosso quarto o meu coração começou a bater muito depressa, tínhamos uma enorme janela com vista sobre Manhattan, algo que eu sonhava ter, mas não acreditava que fosse possível.
Pousámos as malas, arranjámo-nos e fomos apanhar o metro para ir jantar a.... Times Square claro! Times Square teria que ser o nosso primeiro spot! Não tenho palavras para descrever a emoção que é sair de uma estação de metro e ver todas aquelas luzes de outdoors iluminados. A mãe estava em êxtase!
Rapidamente aproximaram-se de nós uma série de mascarados, como por exemplo o Mickey Mouse e o boneco do Toy Story e tu, não sei se pelo medo das luzes e daquela azáfama de pessoas, começaste a dizer: "Tim medo do Micki!" (tenho medo do Mickey) Repetiste esta frase dezenas de vezes enquanto estivemos em Time Square e só acalmaste quando fomos comer umas maravilhosas fatias de pizza à Patzeria, ali bem perto da igreja da Scientology, na 48th Street. Uma das melhores pizzas que comi na vida. O restaurante tinha apenas uma espécie de balcão e duas mesas para se comer na rua, que foi o que optámos por fazer apesar do frio.
Decidimos ficar por ali, amanhã e durante os próximos dias há mais. New York, New York.
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