No ano passado tinhas apenas 3 meses e foram poucas as vezes que fomos até à Festa nas horas de ponta. Lembro-me que demos alguns passeios durante o dia, a mamã ainda estava de Licença e tinha todo o tempo do mundo para passear contigo pela Moita engalanada.
Na sexta decidimos levar-te à abertura da Festa, sem qualquer tipo de receio dos foguetes, afinal como moiteira já deverias estar habituada aos morteiros que ditam a inauguração de 10 dias de festa. Reagiste bem a tudo... bem demais! Estavas muito contente e não querias parar um pouco sentada no teu carro. Querias andar a pé de mão dada connosco para todo o lado. Depois encontrámos a Luisinha e ainda ficaste mais feliz, luzes, balões, crianças, barulho e a prima Luísa, que mais poderias querer?
Decidimos que irias dormir na casa dos avós (a muito custo confesso), uma situação win-win portanto. A mãe e o pai relembram as suas noitadas de festa e tu ficas com os teus avozinhos. Às vezes ainda tenho aquela parvoíce de pensar que gostas mais de estar com eles do que connosco, ridículo, eu sei.
No sábado fiquei a saber que dormiste até às 10h sem nunca teres chamado por mim, nem mesmo quando acordaste (!!). À noite fomos dar mais um passeio até à festa com outros bebés, o Francisco e o Guilherme, em idades bem mais fáceis que a tua, que só tinhas vontade de andar a pé tropeçando nas milhares de pessoas que andavam pelas ruas da Moita. Acabaste por adormecer nos meus braços quando estávamos já de regresso a casa.
Escusado será dizer que apesar de te teres deitado à mesma hora de sexta, no domingo acordaste às 7h30. Porquê, pergunto eu. Porque é que quando estás em casa e a mãe precisa de dormir acordas a chamar por mim a esta hora? À tarde voltámos à festa com a Bárbara e voltei ver aquele brilho nos teus olhos por andares a passear numa terra cheia de música e cor. Ainda consigo ouvir as tuas gargalhadas.
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